Tipos de Câncer

câncer de fígado

O câncer de fígado pode ser classificado como primário ou secundário. No primeiro caso, ele tem origem no próprio fígado, enquanto no segundo apresenta características metastáticas, ou seja, é consequência de um câncer originado em outro órgão, em que as células malignas se deslocaram para o fígado formando um novo tumor.

O câncer de fígado pode ser do tipo colangiocarcinoma, quando afeta os ductos que transportam a bile, ou hepatoblastoma, tumor raro desenvolvido em crianças de até 3 anos. Mas a manifestação mais comum é o hepatocarcinoma, que incide sobre as células do fígado chamadas de hepatócitos, responsáveis por sintetizar as proteínas.

Os principais fatores de risco para o hepatocarcinoma são os diagnósticos de cirrose hepática e hepatite B ou C. O acúmulo de gordura no fígado, o uso de asteroides e anabolizantes e a contaminação por aflatoxina (toxina produzida por um fungo que pode estar presente em alguns alimentos conservados de maneira inadequada) também podem ter relação com a incidência da doença.

No início a doença não manifesta sintomas, por isso ela costuma ser diagnosticada em estágio mais avançado. Também possui um curto tempo de evolução e pode provocar dor abdominal, perda repentina de peso e apetite, acúmulo de líquido no abdômen e coloração amarelada na pele e nos olhos.

A prevenção da doença pode ser feita através da redução do consumo de álcool e gorduras saturadas, associada com o hábito de consumir grãos, legumes e cereais. Mas a vacina contra a hepatite B e o monitoramento adequado de doenças, como a cirrose, são as formas mais eficientes de reduzir os riscos de ter câncer no fígado.

O diagnóstico é feito através de ultrassonografia e exames de sangue para avaliar a presença de um marcador tumoral chamado alfafetoproteína. E, embora esse tipo de câncer tenha uma evolução rápida, a capacidade de regeneração do fígado permite boa recuperação cirúrgica e também o transplante intervivos, ou seja, uma pessoa saudável pode doar parte do seu fígado para transplante, já que o órgão volta ao tamanho normal em pouco tempo.

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