O câncer de estômago está entre os mais incidentes no Brasil e atinge principalmente a faixa etária dos 50 aos 70 anos, sendo 1,5 vezes mais comum nos homens. O principal fator de risco é a contaminação pela bactéria H. Pylori. Ela se aloja no estômago ou no intestino, prejudicando a barreira protetora dos órgãos e estimulando inflamações que potencializam o risco de úlceras e câncer.

Algumas doenças gástricas estão relacionadas com a incidência do câncer de estômago, como anemia perniciosa (deficiência de absorver a vitamina B12), gastrite atrófica e a metaplasia (alteração na mucosa que reveste o estômago). A combinação entre cigarro e álcool também representa um grande risco para esse tipo de câncer.

A rotina alimentar pode tanto prejudicar quanto ajudar na prevenção. Entre os hábitos que colaboram para a incidência do câncer de estômago estão: consumo de alimentos defumados e enlatados, consumo de produtos industrializados que possuem corantes e conservantes, excesso de sal na dieta e pouca ingestão de peixes e de alimentos com vitaminas A e C. Já os hábitos que ajudam a prevenir a doença são: consumo de vegetais crus, frutas cítricas e fibras, além de alimentos ricos em vitamina C e betacaroteno, que evitam a transformação dos conservantes em compostos químicos cancerígenos.

O câncer de estômago não apresenta sintomas específicos, mas alguns sinais indicam que você deve consultar um médico para diagnóstico detalhado. Perda repentina de peso e apetite, fadiga, sensação de estômago cheio, náuseas e vômito podem indicar que algo está errado – úlcera, gastrite ou complicações maiores, como o câncer.

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