De maneira geral, o câncer de pele costuma ser dividido em dois grupos, melanoma e não melanoma (outros subtipos), e a diferença entre eles está no tipo de célula em que se desenvolve o câncer. No caso do melanoma, o tumor tem origem nos melanócitos – células responsáveis por sintetizar o pigmento da pele, chamado melanina. Esse tipo de câncer é mais invasivo e agressivo, podendo penetrar nas camadas mais profundas da pele e se espalhar através dos vasos sanguíneos ou linfáticos. Já no câncer de pele não melanoma, raramente os tumores se espalham, mas podem crescer causando deformidades nos tecidos vizinhos se não forem tratados adequadamente.

O câncer de pele não melanoma é disparado o tipo de câncer mais incidente em todo o mundo, para ambos os sexos. Como ele tem um índice muito alto de incidência, costuma causar um número expressivo de óbitos, embora tenha boas chances de cura quando tratado corretamente. O caso do câncer de pele melanoma é diferente, esse tipo de tumor tem uma frequência muito menor, mas é considerado mais letal pela alta probabilidade de formar metástases (tumores em outras partes do corpo).

O câncer de pele é mais comum em pessoas com mais de 40 anos e que têm pele, cabelos e olhos claros. O principal fator de risco é a exposição excessiva à radiação ultravioleta, presente nos raios solares e nas câmaras de bronzeamento. Embora a doença se manifeste com a idade mais avançada, os hábitos nos primeiros anos de vida são os principais responsáveis por elevar o risco de uma pessoa ter a doença no futuro.

Em média, mais da metade da radiação absorvida durante a vida é decorrente da exposição até os 20 anos.

Outros fatores também podem aumentar as chances de incidência da doença, como histórico familiar de câncer de pele, sensibilidade ao sol, sistema imunológico debilitado e condições ocupacionais adversas (pessoas que trabalham a céu aberto e sem proteção adequada). A melhor maneira de prevenir o câncer de pele é evitar a exposição entre 10h e 16h, além de usar filtro solar (FPS superior a 15), chapéu, óculos escuros e roupas que cubram melhor o corpo.

O câncer de pele melanoma costuma provocar aumento e alteração de cor nas pintas escuras, que normalmente têm mais de 6 milímetros e bordas com formato irregular. Já no câncer não melanoma, os sinais são: feridas que não cicatrizam em mais de 4 semanas, alteração na cor de sinais existentes na pele e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram.

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