Uma infecção causada pelo vírus HPV pode provocar alterações celulares que evoluem para o câncer do colo uterino. No Brasil, desconsiderando os números do câncer de pele, esse é o 3º tipo de câncer mais incidente entre as mulheres.

O inicio precoce da vida sexual, a variedade de parceiros, o uso prolongado de anticoncepcionais e o tabagismo podem colaborar para a incidência da doença, mas o principal fator de risco é a atividade sexual sem uso de preservativo, que facilita o contágio pelo vírus HPV.

Em fase inicial, a doença não costuma apresentar sintomas visíveis. Conforme ela evolui, pode provocar sangramento, corrimento e dor, além de desconfortos urinários e intestinais. Quando detectado precocemente, as chances de cura são quase totais, por isso o exame preventivo é essencial para identificar lesões que antecedem a formação do tumor.

O exame de Papanicolau deve ser realizado por mulheres entre 25 e 64 anos, com o intervalo de 1 ano entre os dois primeiros exames e 3 anos a partir do segundo exame, e é muito importante que os resultados do exame sejam retirados pela paciente. Além do diagnóstico precoce, outra forma de prevenção da doença é a vacinação contra o HPV, que deve ser feita em meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.

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