Não é atoa que este é um tema muito abordado pelos profissionais de saúde. O tabagismo representa um risco enorme para o organismo, não só por estar relacionado com muitos casos de câncer, mas também por influenciar na incidência de doenças respiratórias e cardíacas.

Na composição de um único cigarro, é possível encontrar cerca de 4700 substâncias tóxicas e/ou cancerígenas. Apesar de ser muito associado ao câncer de pulmão, o consumo do cigarro também pode causar câncer de boca, faringe, esôfago, laringe, traqueia, estômago, rins e bexiga.

Estudos estimam que pessoas fumantes têm 20 vezes mais chances de desenvolver câncer de pulmão do que as pessoas que não fumam e cerca de 10 vezes mais chances de ter câncer de laringe. Esses dados ajudam a ilustrar porque deixar o cigarro é um comportamento tão importante na prevenção da doença. 

Apesar de os números assustarem um pouco, a boa notícia é que o tabagismo é considerado a principal causa evitável de câncer, ou seja, alguns desses casos podem ser prevenidos com a mudança de hábitos. E não é só o fumante que sofre com a ação do cigarro, as pessoas que convivem e respiram a fumaça tóxica também são prejudicadas, são os casos que chamamos de fumantes passivos.

Embora seja difícil parar de fumar, os benefícios são imediatos e inúmeros para a qualidade de vida. Veja como a mudança de hábitos pode ajudar na recuperação do organismo: de 12 a 24 horas sem fumar já́ é possível perceber melhora no funcionamento dos pulmões; em 2 dias, o olfato e o paladar passam a reconhecer melhor o cheiro e sabor das comidas; em 1 ano, as chances de morte por infarto reduzem quase pela metade.

Se você fuma, repense esse hábito! Se você convive com alguém que fuma, mostre os benefícios e tente incentivá-lo a ter uma rotina mais saudável.